Segue na íntegra texto enviado ao blog:
Os moradores da Vila do Povo, em Paço do Lumiar convivem diariamente com problemas sérios na área da segurança pública, transporte coletivo, coleta de lixo e água. Segundo eles, a empresa que serve à comunidade não disponibiliza ônibus suficiente para atender os usuários, que são obrigados a andar em coletivos antigos, sem nenhum conforto e segurança. “Os ônibus estão com cadeiras quebradas, sem condições adequadas de uso e não oferecem conforto. Quando chove molha tudo dentro”, reclama a Ivanilza Aparecida.
O índice de assaltos a pessoas e a residências tem aumentado significativamente nos últimos dias por causa da falta de policiamento e da deficiência na iluminação pública. Segundo os moradores, muitos deles evitam sair de casa à noite por medo de serem assaltados ou terem suas casas arrombadas.
A Segunda Companhia de Polícia Militar, responsável pelo policiamento do município não dispõe de policias e viaturas suficiente para atender às comunidades. “O capitão André até que tem boa vontade, mas não tem material humano suficiente para atender à população”, declarou a comerciante Lucileia Garcia.
No bairro não é difícil encontrar mulheres vitimas de roubo e tentativa de estupro. Uma jovem que preferiu o anonimato disse ter sofrido uma tentativa de estupro no mês passado, quando retornava à noite da faculdade. O ato não foi consumado por conta da intervenção de moradores próximo do local, que saíram ao seu encontro depois de ouvirem os gritos por socorro.
Saneamento básico
A falta de água é outro problema sério enfrentado pelos moradores. No bairro existem três poços artesianos funcionando precariamente. Segundo a presidente da União de Moradores, Maria Inêz Garcez, apenas 68% das 3.800 residências tem água encanada, o restante pede ao vizinho ou vai buscar em bairros próximos.
De acordo com a líder comunitária, o problema foi levado ao conhecimento do prefeito Josemar Sobreiro, que se comprometeu em perfurar mais dois poços. “Já garantimos junto ao prefeito a perfuração de mais dois poços para melhorar o abastecimento de água” afirmou Inêz Garcez.
No bairro não há coleta regular de lixo, que se acumula em terrenos baldios e em algumas ruas, causando a proliferação de insetos prejudiciais à saúde da população. Em algumas residências o lixo é queimado em incineradores improvisados no fundo do quintal. A fumaça preta e malcheirosa incomoda e tem sido motivo de atritos entre vizinhos. “Já fui parar no hospital por diversas vezes com problemas respiratórios”, disse a aposentada Antonia Maria Silva
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